sábado, 14 de janeiro de 2012









e se a morte
deu-me uma escolha, escolho 
seus lábios como carrascos, 
como têm sido desde 
o começo dos 
tempos os emissários
da minha
 sentença.








terça-feira, 10 de janeiro de 2012




Ainda está a procura-lhe
Inultimente a andar por entre as flores
Em busca de algum vestígio seu
Ainda sente o seu cheiro,
Mas não o vê.
Onde será que se escondeu?
Lágrimas começam a rolar pelo rosto que traz uma esperança embutida
Foi uma linda historia de amor, cheio de sonhos e planos que se desfizeram no dia em que o interruptor de vidas foi acionado.
Deixando agora somente sombras e lembranças
Dos anos que passaram juntos,
Das longas noites que passaram acordados se entreolhando,
Das brincadeiras,
Até mesmo das brigas,
Dos abraços e beijos intermináveis,
Das confidencias,
Da pessoa com quem dividiu sua vida.
A saudade é única opção.
É tão triste saber que as coisas que não podem voltar mais.
Agora com o nó que se forma na garganta e cansada de tanto chorar
Ela se apega a um alivio que o sono traz.




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012





                               Alma (des) equilibrada. Paradoxo eterno de quem ama o irreal.  
Admiro a mutação que torna cada instante um momento possível de ser. 
Ter sensações normais!? Eca! Que tédio. 
Quero explosão...bom .. olho no olho. 
carne semi-incinerada, ardendo em fogo e brasa. 
É o fim? Não. É o começo do fim. Juro que tento ser normal, 
mas é duro quando se ver o tempo passar mais rápido para uns que para os outros.
 Só tenho certeza de uma coisa: 
"Quero que minhas forças me eternizem..." 








          




                        As vezes silêncio porque as palavras 
                                                                 morrem em meus lábios.